sexta-feira, 4 de outubro de 2013

CURSO DE CIÊNCIAS (Melhor Gestão- Melhor Ensino)

         CURSO DE CIÊNCIAS (Melhor Gestão- Melhor Ensino)

   Eu, particularmente, tô achando o curso bem interessante, pois tenho aprendido varias coisas, principalmente referente a informática.  A construção do blog por exemplo, p/ mim é novidade  Está sendo uma experiência mto boa, pena q. quase não tenho tempo de participar.  Espero q. meus colegas também estejam gostando.  OBG!! Prof. Eliana.

Quando preveem tempestades, insetos mudam comportamento sexual

 Insetos mudam o comportamento sexual quando há queda da pressão atmosférica, fenômeno comum antes de chuvas e ventos fortes, indica pesquisa feita por grupo da Esalq (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz), da USP (Universidade de São Paulo), em Piracicaba. Quando o besouro "brasileirinho" (foto) detecta mudanças no tempo, os machos passam a apresentar menor interesse sexual e as fêmeas diminuem ou simplesmente deixam de manifestar um comportamento conhecido como "chamamento", no qual liberam feromônio para atrair machos para o acasalamento. Nos testes em laboratório com pulgões-da-batata e lagartas da pastagem, os resultados também foram semelhantes.
Pesquisadores da Esalq (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz), da USP (Universidade de São Paulo), em Piracicaba, comprovaram que os insetos preveem mudanças climáticas e dão indicações disso com modificações no comportamento.
O estudo, feito em parceria com colegas da Unicentro  (Universidade Estadual do Centro-Oeste), de Guarapuava (PR), e da University of Western Ontario, do Canadá, foi publicado na revista PLoS One esta terça-feira (2).
O grupo observou que besouros da espécie Diabrotica speciosa, que são conhecidos popularmente como "brasileirinho", por terem cor verde e pintas amarelas, pulgões-da-batata (Macrosiphum euphorbiae) e lagartas da pastagem (Pseudaletia unipuncta) têm capacidade de detectar queda na pressão atmosférica - que, na maioria dos casos, é um sinal de chuva iminente e ventos fortes. E, ao perceberem isso, eles modificam o comportamento sexual, diminuindo a disposição de cortejar e acasalar.
"Demonstramos que os insetos, de fato, têm capacidade de detectar mudanças no tempo por meio da queda da pressão atmosférica, de se antecipar e buscar abrigo para se proteger das más condições climáticas, como temporais e ventanias, por exemplo", disse José Maurício Simões Bento, professor do Departamento de Entomologia e Acarologia da Esalq e um dos autores do estudo.
"Certamente esses animais estão mais preparados para enfrentar as mudanças repentinas no tempo que, provavelmente, ocorrerão com maior frequência e intensidade no mundo nos próximos anos em razão das mudanças climáticas globais", avaliou.
Para realizar o estudo, os pesquisadores selecionaram espécies de insetos que pertencem a ordens bem distintas e que variam significativamente em termos de massa corpórea e morfologia.
O besouro "brasileirinho" tem estrutura mais robusta e possui cutícula dura e, por isso, é mais resistente a condições de tempo severas, como chuvas fortes e ventanias. Já o pulgão-da-batata tem estrutura mais frágil e é menos resistente a eventos climáticos extremos.
Como já existiam evidências de que os insetos ajustam seus comportamentos associados com o voo e com a alimentação às mudanças na velocidade dos ventos, os pesquisadores decidiram avaliar o efeito das condições atmosféricas especificamente sobre o comportamento de "namoro" e acasalamento dessas três espécies quando sujeitas a mudanças naturais ou manipuladas experimentalmente da pressão atmosférica.
Os experimentos de laboratório em condições naturais (isto é, sem a manipulação da pressão atmosférica) revelaram que, ao detectar uma queda brusca na pressão atmosférica, por exemplo, as fêmeas diminuem ou simplesmente deixam de manifestar um comportamento conhecido como "chamamento", no qual liberam feromônio para atrair machos para o acasalamento.
Os machos, por sua vez, passam a apresentar menor interesse sexual, não respondem aos estímulos das fêmeas e procuram abrigos para se proteger da mudança de tempo capaz de ocorrer nas próximas horas. Passado o mau tempo, os insetos retomam as atividades de cortejo, namoro e acasalamento.
"Esse comportamento de perda momentânea do interesse no acasalamento horas antes de uma tempestade representa uma capacidade adaptativa que, ao mesmo tempo, reduz a probabilidade de lesões e mortes desses animais - uma vez que são organismos diminutos e muito vulneráveis a condições climáticas adversas, como temporais, chuvas pesadas e ventanias - e assegura a reprodução e a perpetuação das espécies", afirmou Bento.

Como foi feito

Os pesquisadores utilizaram um olfatômetro com estrutura em Y, colocando uma fêmea em uma das duas extremidades menores e, na outra, um controle que fica vago. Posteriormente, uma corrente de ar foi passada no interior do sistema, de forma que o feromônio fosse levado para a extremidade principal, onde o macho estava colocado.
Dependendo da direção seguida pelo macho quando a corrente de ar com feromônio era liberada (a extremidade onde estava a fêmea ou a outra vaga, do controle), era possível avaliar se ele estava sendo atraído ou não pela fêmea. Ao perceber que os dados do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), fornecidos de hora em hora pelo site, indicavam uma queda ou um aumento brusco da pressão atmosférica da região de Piracicaba, no interior paulista, os pesquisadores começavam os experimentos.
Nos testes com o besouro "brasileirinho", eles constataram que, sob condições de pressão atmosférica estável ou crescente, o inseto caminhava normalmente em direção ao tubo por onde a corrente de ar com o feromônio estava sendo liberado. Já na condição de queda de pressão, o inseto apresentava menor movimentação e interesse em seguir em direção à fêmea.
O grupo também observou que, quando mantido em contato direto com as fêmeas em condição de queda da pressão atmosférica, os machos também não empenharam esforço para acasalar. De acordo com Bento, isso pode ser explicado pela sensação de risco de vida do inseto.
"É como se, diante de uma situação de perigo, esses animais colocassem a questão da sobrevivência em primeiro lugar, porque é o que garante a perpetuação da espécie, e deixassem o acasalamento para um segundo plano, por ser uma atividade que pode ser retomada após a passagem do mau tempo."
Os pesquisadores também avaliaram o número de vezes que o pulgão-da-batata e a lagarta da pastagem atenderam ao "chamamento" das respectivas fêmeas, sob diferentes condições atmosféricas. Os resultados foram semelhantes aos obtidos com o besouro.
Em uma segunda fase, o grupo da Esalq fez uma parceria com colegas canadenses do Departamento de Biologia da University of Western Ontario para novos ensaios comportamentais em laboratório, mais precisamente em uma câmara barométrica de grandes dimensões, que permite controlar a pressão atmosférica, além da temperatura, umidade e luz. Segundo Bento, os testes conduzidos sob controle de pressão comprovaram as observações feitas em condições naturais.
Para o especialista, o fato de as três espécies de insetos terem modificado o comportamento sexual em resposta às alterações do ar sugere que o fenômeno pode ocorrer com outras espécies de insetos, além de serem animais adaptados para enfrentar as más condições meteorológicas.


Olá Pessoal do grupo 03!  Aí está + uma reportagem q. achei interessante a gente ler. Espero q. gostem. 

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Quando você pensa que já viu tudo: planta que produz batatas e tomates ao mesmo tempo[video]


Quando você pensa que já viu tudo: planta que produz batatas e tomates ao mesmo tempo[video]

Uma empresa britânica está divulgando uma novidade que pode trazer desconfiança de muita gente: uma planta capaz de produzir tomates e batatas ao mesmo tempo. O apelido é “TomTato” (em inglês: tomato + potato) que mistura as espécies Solanum lycopersicum e Solanum tuberosum. os responsáveis pelo experimento garantem que os tomates do tipo cereja tem um sabor inigualável e a planta chega a produzir até 500 tomatinhos. As batatas, é claro, crescem no lugar da raiz e também são bastante saborosas.
Na verdade, essa planta maluca é resultado de um enxerto entre pé de batata e um tomateiro usando técnicas tradicionais de enxertarem não muito complicadas, segundos especialistas. Tanto o tomate quanto a batata são vegetais da família Solanaceae  e isso provavelmente favorece para o sucesso do processo. O enxerto consiste em ligar partes de duas plantas, fazendo com que cresçam juntas. Em momento algum acontecem cruzamentos genéticos que dão origem a vegetais híbridos. Como é impossível cruzar tomateiro com um pé de batata, o enxerto consiste de duas plantas diferentes em uma só e não um híbrido.
A grande novidade vem sendo testada a mais de 15 anos, mas só agora produziu batatas e tomates ao mesmo tempo. Pode ser comprada pela internet por cerca de 55 reais e enviada pelo correio.http://diariodebiologia.com/files/2013/09/tomtato7.jpgtomtato5
tomtato6 

Olá Pessoal do grupo 03!  Aí está a reportagem na qual mencionei no fórum. Abram o blog e leiam na íntegra. http://www.youtube.com/watch?v=I4Ky1cyTuzk

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Os animais choram?



Alguns animais, incluindo os elefantes, podem chorar de tristeza.



Especialistas em comportamento animal afirmam que animais podem também chorar de tristeza, como os bebês humanos.

Muita gente deve ter se perguntado se era verdadeira a notícia sobre um elefante recém-nascido da Reserva Natural Shendiaoshan, no leste da China. O filhote teria chorado inconsolavelmente por cinco horas depois de ser pisoteado pela mãe, que depois o rejeitou. Desde então, o elefantinho, batizado como Zhuang-Zhuang, foi “adotado” por um tratador e está bem, segundo o site de notícias Metro.

“Alguns mamíferos podem chorar pela perda do contato físico”, explica Marc Bekoff, especialista em comportamento animal, ao Discovery.

A risada de um macaco é semelhante à de um ser humano, segundo uma nova pesquisa que explora a evolução do riso. “Pode ser uma reação intensa à ausência de contato”, acrescenta Bekoff , ex-professor de ecologia e biologia evolutiva da Universidade do Colorado, que co-fundou com a primatologista Jane Goodall a organização Etólogos para o Tratamento Ético dos Animais.

“É mais provável que filhotes de elefante e bebês humanos chorem por desconforto, e não de tristeza”, continua Bekoff , cujo livro “Por que cães se entediam e abelhas se deprimem”, será lançado nos Estados Unidos em novembro.

Ele ressalta que estudos científicos comprovaram que galinhas, ratos e camundongos demonstram empatia, o que é um fenômeno ainda mais complexo.

Para chorar, o animal teria que ser de natureza social, com uma anatomia ocular semelhante à nossa e uma estrutura cerebral capaz de processar emoções. Os cães estão entre os animais mais sociais, mas cientistas e donos nunca viram um cão deprimido chorar.



“É evidente que os cães e outros animais podem sofrer e reconhecer o sofrimento em outros”, argumenta Brian Hare, professor de antropologia evolucionária da Universidade de Duke , que co-fundou a ferramenta de análise canina “Dognition”.

Em um questionário no site Dognition, 72% dos proprietários informaram que seus cães sofriam de ansiedade de separação moderada a extrema, provavelmente a mesma reação apresentada pelo filhote de elefante.

“Essa ansiedade se manifesta como ganidos, gemidos e uivos”, explica Hare. “Os cães podem não chorar vertendo lágrimas, mas sem dúvida se lamentam com vocalizações que expressam ansiedade, estresse ou solidão”.

Mais da metade dos donos também relatou que seus cães tentam confortá-los ou consolá-los quando estão abatidos ou chorando e, portanto, parecem entender quando uma pessoa está triste.

Nessas ocasiões, o cachorro pode esfregar o focinho ou colocar a cabeça no colo do dono. Em ambos os casos, o cão tenta confortar o dono por meio do contato físico – o mesmo tipo de contato desejado por um bebê humano ou um filhote de elefante. O abraço humano pode ser semelhante ao afago de um cão com o focinho ou de uma mãe elefante que usa a tromba para acariciar seu filhote.

A escritora e naturalista Virginia Morell concorda que o choro dos elefantinhos pode ser idêntico ao dos bebês, mas esse fato ainda não foi cientificamente comprovado.

“Seriam lágrimas de tristeza?”, pergunta-se Morell , que também é autora do novo livro “Sabedoria Animal: Os Pensamentos e Emoções de Nossos Bichos de Estimação” (inédito no Brasil). “Eles precisam de um contato amoroso, como todos os filhotes de mamíferos. Seus tratadores tentaram dar isso a ele e finalmente conseguiram”.

Morell comentou que histórias como a do elefantinho chinês inspiram os pesquisadores e podem levar a novas descobertas sobre as emoções dos animais.

“Há não muito tempo atrás, muitos pensavam que éramos os únicos animais capazes de rir, mas agora sabemos que ratos, cães e chimpanzés também o fazem”, comenta a pesquisadora”. “De fato, o riso parece ser uma emoção universal em todos os mamíferos. Se isso é verdade, por que a tristeza não seria”?

Por Jennifer Viegas

Tags: Animais, bebês, Bichos, chorar, expressões, filhotes, lágrimas, natureza, social, tristeza

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Olá pessoal!


A minha experiência com a leitura e com os livros até que começou cedo, logo quando entrei no Ensino Fundamental I, as minhas professoras passavam muitos livros, para serem lidos e posteriormente serem discutidos em sala de aula com alguma atividade relacionada ao mesmo. Os meus dois primeiros anos estudei em escola particular, depois disso comecei estudar em escola Estadual na qual me formei.


Durante minha infância o que mais me chamou a atenção foram os livros de histórias infantis, assim como as famosas revistinhas da Turma da Mônica. Por volta dos meus 12 anos de idade, pela indicação e incentivo de alguns colegas, comecei a ler o primeiro livro da série Harry Potter, foi quando finalmente comecei a ver a grande fantasia que a leitura pode nos proporcionar. Eu realmente me achava um Bruxo rsrs, do primeiro livro em diante comecei a gostar cada vez mais da leitura, lendo todos os livros da série.Acho que o mais importante talvez, para incentivar e despertar o interesse dos nossos alunos é indicar leituras primeiramente do cotidiano deles, livros que estão na “moda”, pois assim, um começa a ler, gosta e acaba indicando para outro amigo, e assim vão criando gosto pela leitura e finalmente torna-se um hábito na vida deles.O que aconteceu comigo foi exatamente isso, fui introduzido primeiramente na leitura infantil e posteriormente acabei desenvolvendo o hábito e o gosto da leitura.O ideal é despertarmos a curiosidade dos alunos, para que eles possam descobrir esse mundo de fantasias que a leitura nos proporciona.

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Experiências com a leitura!

Para começar...

Os Colaboradores do blog falam um pouco sobre seus primeiros contatos com o mundo da leitura.


Olá Pessoal!!!
Sempre gostei de ler desde pequenina, assim que aprendi a mágica da leitura tentei explorá-la mesmo com os poucos recursos que tinha na época, lendo gibis, que muitas vezes trocava com meus amigos (revistinhas como eu chamava), ou mesmo os livros da escola, já que adorava brincar de ser professora. Sempre fui muito incentivada por meu pai, que mesmo com poucas condições me levava as “revistinhas” para que pudesse me deliciar.
Com um pouco mais de idade (não me recordo ao certo), me lembro de ter lido, acredito que um dos primeiros livros da minha vida, por solicitação de uma professora, um livro que se chama “O Vale dos Dinossauros” de Elisabeth Loibl, que conta a história de um menino que viaja para um vale e conhece o mundo fantástico dos dinossauros.

Este livro foi muito importante para mim e marcou minha infância, pois a partir dele comecei a me interessar cada vez mais pelas viagens a outras dimensões que os livros podem nos proporcionar.
Hoje em dia, a leitura é parte integrante do meu dia, pois para o ensino de ciências é preciso estar sempre atualizado e preparado. Quando tenho tempo leio livros não relacionados.
Acredito que o meu gosto pela leitura, em grande parte se deu pelo esforço do meu pai, que faleceu quando eu tinha 12 anos e que mesmo com poucos conhecimentos e poucas condições sempre me incentivou. Com este exemplo, procuro também, incentivar outras pessoas. No último final de semana comprei em uma feira de livros, o primeiro livro da minha sobrinha “A Bela e a Fera”, o detalhe é que ela acabou de nascer e tem apenas 20 dias, mas afinal, é sempre bom incentivar.


Bem vindos ao blog Convivendo com Ciências

Bem Vindos!!!

Este blog é voltado para o estudo e aprimoramento do ensino de ciências e conta com a colaboração de professores de Ciências do Ensino Fundamental da Rede Estadual de São Paulo DER-Sul1.

O blog conta com a contribuição espontânea de educadores da área de ciências que visam difundir informações, curiosidades e novas descobertas, tendo como público alvo educandos, educadores e interessados em estabelecer maior interação com novos conhecimentos.